terça-feira, 10 de junho de 2008

sepultura- rock

Judas Priest mostra em S.Paulo porque é um dos maiores do Metal
Nos dias 6 e 7 de setembro neste ano, um dos ícones do Heavy Metal se apresentou em São Paulo, no Credicard Hall, sendo assim, a segunda vez no Brasil (a primeira havia sido em um das edições do Rock In Rio). De quem estamos falando? Judas Priest, uma das principais e mais influêntes bandas de metal de todos os tempos, com quase 30 anos de história. Falando em história, foi eles que começaram com a história de usar roupas de couro e aderessos de metal. A banda veio ao Brasil, divulgando seu novo disco, 'Demolition', e com a seguinte formação: Tim "Ripper" Ownes (vocal), Glenn Tipton, K. K. Diamond (guitarras), Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria). Assim sendo, a primeira vez que o Judas se apresentou com Ownes, já que da outra vez o vocal ficou por conta de Rob Halford, vocalista original.
A noite começou com a abertura da banda paulista Andralls. Com uma pequena apresentação, a banda trouxe seu thrash metal rápido e agressivo, alá Slayer. Aquecendo bem o público, para o grande hora. Somente uma observação, pelo menos no segundo dia a banda não falou se quer uma vez o nome Andralls, sendo que a grande maioria não sabia sobre a abertura, saiu sem saber o nome da banda. Eu mesmo só descobri dias depois pela Internet.
Após um pequeno intervalo, para a preparação do palco, chega a hora tão esperado. A banda 'entra em campo' já com um dos clássicos, "Metal Gods", o que levantou o público. Em seguida "Heading Out To Highway", outro clássico. Com a banda perfeitamente emtrozada, até na coreografia com as guitarras e o baixo, a banda tocou mais duas "A Touch of Evil" e "Victim Of Changes", clássicos que mantiveram o público aceso. Entre elas, foi a vez de "Blood Stained", música do primeiro disco com Ownes, 'Jugulator'.
Em seguida uma das poucos do novo disco, "One On One", que apesar de pouco conhecida, mostrou ser uma boa música animando o público. E mais clássicos, também o que não faltam são
clássicos, "The Ripper", que começou com Ownes gritando: 'What is my name?' (Qual é o meu nome?), e em seguida "Diamonds and Rust". Após esta a segunda e última do novo disco, "Machine Man", outra música que apesar de desconhecida levantou o público. Os clássicos "The Green Manalish" e "Beyond The Realms Of Death", mostrando porque Ripper Ownes foi chamado para ser o vocalista da banda, como 'grita'. E outra do primeiro disco de Ownes, "Burn In Hell".
Próximo do fim da primeira parte, a banda tocou três dos maiores sucessos. O hino "Breaking The Law", que literalmente quebrou tudo, "You've Got Another Thing Comin'", que dispensa comentários e "Painkiller", com a famosa e tradicional entrada do vocalista.
Após um pequeno intervalo a banda retorna fazendo um medley de "The Hellion" / "Eletric Eye", em seguida "United". Fechando o primeiro bis outro clássico "Living After Midnight". O público não se aguentava de tando pular.
Para o segundo e último bis, a banda volta encerrando de modo indiscutível com "Hell Bent For Leather". Ficamos sem palavras para um show tão perfeito. O Judas Priest mostrou porque é uma das principais bandas de heavy metal de todos os tempos. O Credicard Hall provou mais uma vez ser um péssimo local para shows de metal, com uma barulheira horrível. Ainda bem que a banda sabe muito bem como fazer um show, se não poderia ser pior. Mas no geral foi nota 11.

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